segunda-feira, 14 de março de 2011

Poesia



Um fio de poesia
escorre dos meus lábios entreabertos,
como escorre o último fio de água
de uma moringa no deserto...

Um fio de poesia
que escapa sutilmente
da minha alma trincada,
do meu peito ardente...

E alcança, se debruça
e umedece, suavemente,
as páginas do meu caderno...
E a tinta da caneta,
feito um doce vinho tinto,
ao mesmo tempo revela
e alivia o que eu sinto...

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