segunda-feira, 13 de julho de 2015

Dor


...às vezes dói...
...ainda dói...
...tem dias que dói mais...
...tem dias que dói demais...
E a tristeza contumaz
interfere na minha paz...

Nestes dias,
aos cães que ladram sou surdo...
Submerso na dor, fico mudo...
E cego as cores do mundo...

Tudo é cinza e frio,
sem cheiro e sem sabor...
Mas não! Não devo e não quero
me entregar a esta dor!

Reajo com as armas
que estão ao meu dispor:
Minha fé e meu amor!
(Maria Mogorim)

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