Me desnudo, me exponho,
revelo meu sonho...
Dou a cara pra bater!
Não sou esfinge
à beira da estrada,
não espero ser decifrada ...
Tenho mais o que fazer!
Às vezes desapareço,
me recolho, encolho, adormeço...
E neste tempo tão breve
busco me refazer!
(Maria Mogorim)
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