terça-feira, 24 de maio de 2011


                                          Existe um nó invisível
que ata a minha alma,
interfere em meu sossego,
tira a minha calma!

Que nó terrível é este,
que me impede de ir e vir?
Inibe o meu prazer
e me impossibilita de sorrir?

Será o nó da censura,
do julgamento alheio?
Ou será a covardia
que está me pondo um freio?

Me sinto presa, amarrada...
Pés, mãos atadas...
Não, não é físico é espiritual!
Minha alma não cabe mais
nesta realidade material!

Para ampliar os horizontes e
expandir a nossa mente
corremos certos riscos,
há um perigo inerente,
de não aceitarmos mais
a exigência medíocre
do cotidiano atroz,
da sociedade míope!

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